Fomos indagadas pelo nosso colega de classe Rodrigo Mendes, sobre o porquê do nome “Extensões do homem” para o nosso blog.
As verdades são que estávamos com pressa e sem inspiração para um nome melhor, precisávamos ser rápidas para entregar logo o endereço ao professor e como o dia tem 24 horas que mais se parecem com 2, nada melhor que colocar o nome da própria matéria. Nada criativo, eu sei, mas até que faz sentido.
Para ilustrar melhor a idéia, vamos até onde tudo começou...
Como bem sabemos, o início das formas de comunicação se deu na famigerada época das cavernas. Lá onde não havia nem televisão, nem entendimento sobre os fenômenos da natureza, apenas o instinto animal do ser humano.
Como aprendemos em classe, tudo começou com as pinturas rupestres, aquelas que os arqueólogos passam tanto tempo tentando entender o significado hoje em dia.
Certo dia, algum habitante da caverna descobriu que poderia reproduzir o que via nas rochas, seja por meio de carvão ou esfregando qualquer outra coisa que manchasse as paredes e pudesse ficar fixado um bom tempo por lá.
A partir daí, como bem sabemos a coisa começou a tomar forma. Vieram os tambores feitos com couro de animais, que a principio imitavam os sons da natureza, os desenhos começaram a se tornar cada vez mais detalhistas e passaram a contar não só como eram os animais, mas como era a rotina de suas vidas. Então vieram as formas diferentes de linguagem, de acordo com cada região, até que surgiram as primeiras formas de escrita, os primeiros papiros, os primeiros livros, e hoje já podemos até bater os dedos em um simples teclado de plástico, que através de um fio (a tecnologia Wi-Fi ainda não chegou a esta humilde residência periférica de São Paulo) envia as informações ao computador e instantaneamente eu posso me comunicar com qualquer lugar do mundo, e acredito que possivelmente com outras galáxias também, mas isso já é assunto para outro post.
E esse blog, bem como todas aqueles imensos textos que nós meninas costumávamos escrever nos nossos diários, nada mais são que extensões do que vemos, pensamos, conversamos, etc.
Faz parte do ser humano comunicar e nós precisamos da evolução para continuar existindo, seja de uma forma ou de outra. E por isso, cada vez mais criamos extensões de nós mesmos. É um mecanismo que muitas vezes pode ser inconsciente. Não ter tempo de discutir a matéria em sala de aula, não ter com quem conversar sobre algum assunto ou simplesmente a vontade de colocar algum sentimento para fora são bons exemplos de extensões das nossas emoções / conhecimento. A fotografia, a música, os blogs, livros, enfim qualquer meio de comunicação que conhecemos hoje, nada mais é que uma extensão do homem.
Há até algumas extensões que são tão hibridizadas que já não sabemos mais ser extensão de que...
sábado, 29 de março de 2008
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Um comentário:
Não é que o curso funciona?
Gostei de ver!
Márcio Rodrigo
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